quarta-feira, março 22, 2006

Solidão


Solidão

Catedral de silêncio
Que me envolve como uma espiral,
Tornado o meu mundo irreal,
Me fazendo cair do meu pedestal,

Poemas são letras levadas pelo vento,
Neste universo sem alento,
Gritos de dor vindos da minha alma,
Desfeita em pensamentos,

Só serei eu,
Só estarei eu
Sem ninguém,
Mas procurando alguém,

Olhado o andar da roda vida,
Do fim a partida,
Quebrado em mil estilhaços,
De solidão fria como laços,

Quero um sentido para mim,
Entre caminhos e destinos,
Entre a vida e morte,
Só a terei

Só vivi,
Só vivo,
Só viverei
Este é o destino que tracei,
E terei,

Sem fantasias,
Vazio como meu ser,
Esperando por ela,
Só na escuridão.

Sem velas,
Sopradas pelo vento,
Apagadas pela tristeza,
Só como a minha solidão,
Infinita,
Que eu quero que seja,
Finita.

By Lord Poseidon
11/22/2005

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

11/22/2005 11:58 AM
De que serve essa sua amiga, senão para te dizer que sozinho tu não estás.
De que serve esse meu fogo renovador se eu não puder te ajudar a aplacar a tua dor.
Ah meu Lord , Meu Senhor, pensa que nunca mais estarás sozinho porque assim deterninou o Criador quando nos fez encontrar novamente nesta jornada.
Vem meu amigo, estou eu aqui para te amapara sempre. E mesmo se um dia eu me for te prometo rogar ao Criador para poder vir te amparar nos momentos de dor . E te garanto sentirás meu beijo a roçar-lhe a face como uma brisa com cheiro de mar.
O que mais posso dizer... invadi teu blog e coloquei nele a resposta as tuas dúvidas. Espero que me perdoe.
Com eterno carinho beijo-lhe a alma.
Sua eterna Lady Phoenix

3:37 da tarde, março 22, 2006  

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