quarta-feira, março 22, 2006

Amargo


Amargo

Cada palavra que escrevo,
Tem um sabor amargo,
De tristeza, e de incerteza,
Por não saber como voltar,
Novamente a andar,
No meu destino,

Nada me pode trazer,
A força para eu voltar a sonhar,
Ou para caminhar sobre o deserto,
De areias escaldantes da paixão,
Pois eu agora estou só com vento do levante,

Não sei para onde vou,
Rodopio com a areia,
Soprada pela o vento,
Dançando com ele,
E não sabendo o que a roda da sorte,
Tem reservado para mim,

Abro o meu livro,
Apenas vejo folhas em branco,
Sem nada escrito e nada para escrever,
Nem como o fazer,
Pois a pena de tinta negra, com o breu,
Manchou as minhas paginas brancas,

Não vejo luz,
Não penso, já que não existo,
Vou me consumindo com uma vela
Chegando ao fim do pavio,
Com uma ilusão,
Qual miragem no deserto da vida.

By Lord Poseidon
02/26/2006

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

02/26/2006 9:06 AM
Que angustia te envolve que dilacera meu peito com as palavras que aqui leio. My Lord, amigo de outros tempos , de outras vidas como queria eu poder estar contingo neste momento em que escrevestes isto. Mas acho que estamos juntos sim, oprque me vejo assim algumas vezes, como hoje pela manhã quando olhava o mar.
Tão parecidos e tão distantes... ironia do destino que nos deixou assim para que soubessemos dar valor as coisas do espírito.
Beijo aqui eu teu coração.
Com carinho tua sempre
Lady Phoenix

4:49 da tarde, março 22, 2006  

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