Poemas de uma pessoa que não se imagina como poeta.
quarta-feira, outubro 04, 2006
Corpo
Corpo Metal líquido Deslizando sobre o meu Limando cada arresta Da minha pele Invadindo Território que nunca Foi teu Qual hera A cada beijo teu Eu deixo de ser eu Para tornar-me teu
"Digo do corpo, o corpo: e do meu corpo, digo no corpo os sítios e os lugares de feltro os seios de lâminas os dentes de seda as coxas o dorso, em seus vagares Lazeres do corpo: os ombros, as lisuras - o colo alto a boca retomada No fim das pernas a porta da ternura, dentro dos lábios o fim da madrugada Digo do corpo, o corpo: e do teu corpo, as ancas breves ao gosto dos abraços, os olhos fundos e as mãos ardentes com que me prendes em súbitos cansaços Vício de um corpo: o teu, com o seu veneno que bebo e sugo até ao mais amargo, ao mais cruel grau de esgotamento e onde em segredo nado em cada espasmo Digo do corpo, o corpo: o nosso corpo Digo do corpo o gozo do que faço digo do corpo o uso dos meus dias e a alegria do corpo sem disfarce "
Adoro este Reino Azul ,adoro a paz que me traz ,adoro o poeta que em ti há ,adoro as letras que nos teus dedos dançam e criam poemas como agua que flui na tua alma...
5 Comments:
Não conhecia este espaço!
Virei mais vezes!
Um beijito, puro e casto, de uma concha que ...por ser azul...não é como as demais!
BShell
Ola querido Poseidon,
que belo texto...sensual. adorei!
beijinhos de cristal
"Digo do corpo, o corpo: e do meu corpo,
digo no corpo os sítios e os lugares
de feltro os seios
de lâminas os dentes
de seda as coxas
o dorso, em seus vagares
Lazeres do corpo: os ombros, as lisuras - o colo alto
a boca retomada
No fim das pernas a porta da ternura,
dentro dos lábios o fim da madrugada
Digo do corpo, o corpo: e do teu corpo,
as ancas breves ao gosto dos abraços,
os olhos fundos e as mãos ardentes
com que me prendes em súbitos cansaços
Vício de um corpo: o teu, com o seu veneno
que bebo e sugo até ao mais amargo,
ao mais cruel grau de esgotamento
e onde em segredo nado em cada espasmo
Digo do corpo, o corpo: o nosso corpo
Digo do corpo o gozo do que faço
digo do corpo o uso dos meus dias
e a alegria
do corpo sem disfarce "
Adoro este Reino Azul ,adoro a paz que me traz ,adoro o poeta que em ti há ,adoro as letras que nos teus dedos dançam e criam poemas como agua que flui na tua alma...
gosto do texto! mas adorei a foto!
Beijo
Huummm... tá meio submissão... ;)=
Abraço.
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