sexta-feira, março 31, 2006

Amor


Amor

Amor palavras
Sem definição
Utopia de irracionais
Entoada por poucos
Abominada por muitos
Amor ou será dor?
Desprezo-lhe as sílabas
Apaga-a do meu dicionário
Das linhas da minha vida
Não sei o que é
Nem quero saber
Resta-me apenas o ódio
A solidão, amante
Nas horas de tristeza
E penúria
Enterro-a junto com o meu passado
Para jamais voltar
A crer na falsidade que é o amor.

By Lord Poseidon

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Putz, esse poema é magistral...

6:18 da manhã, abril 01, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Ao lê-lo logo pensei: é "o pipoco do trovão"!! Que no dialeto de minha região significa: O estouro do trovão, o ápice de um fenômeno. Um "insight".

6:28 da manhã, abril 01, 2006  
Anonymous Anónimo said...

My Lord, amei como sempre tudo que você escreve. Confesso que por falar de amor, me senti mexida, porém entendi o que você quis dizer, afinal quem de nós não sofreu por ele. Mas deixo aqui minha definição de amor que li para você.
"Amar é um sentido tão amplo, amamos de tantas formas, ficamos dentro de alguém de tantas maneiras que só o Criador poderia explicar ou teria palavras pra explicar esse sentimento."
Um beijo na sua alma My Lord.
Your Lady

3:24 da manhã, abril 02, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Falsa é a expectativa de amor eterno... esse só o amor filial ou amical!

11:36 da tarde, abril 04, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Soulmates: reality or torture device?"

11:40 da tarde, abril 04, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Existem muitos motivos para não amar uma pessoa, mas apenas um para a amar" (F. Pessoa).

11:51 da tarde, abril 04, 2006  

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