terça-feira, agosto 07, 2007

Sem Fim


Sem nome
Sem rasto
Sem destino
Deixando
Os momentos
Serem indefinidos

Quero desaparecer
Transfigurar-me em fuligem
Esvoaçando no ar
Caindo asperamente
Sobre a cidade
Que dorme inocente

Procuro afogar-me
Nos vazios
De quem já não tem nada para dar
Procuro o fim
E o principio
Do esquecimento

Encontrei a amargura
Além a tristeza
De quem quer
E não quer o querer
Qualquer nada
É melhor que tudo

Serei eu que não existo
Ou a vida que não existe
Interrogações
Sem conclusões
Precipício
Sem fim…


Fotografia cedida por Miguel Silveira

By Lord Poseidon

1 Comments:

Blogger MEU DOCE AMOR said...

Vim visitar teu espaço.Belo achei-o.E muito sentido.O azul é calmante.

Voltarei se não for incómodo.

Um beijinho doce

2:31 da tarde, agosto 10, 2007  

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