sexta-feira, março 23, 2007

Encarcerando


Respiro a agonia
De não poder ser
Apesar da verdade
Ter sido lida
Não sustento
O triângulo que se formou
Não quero perder
Nem posso ganhar
Nem sei o que fazer
Estou condenado
Encarcerando
Na solidão
Redoma de cristal
Não qual me protejo
O que fui, sou e serei...

By Lord Poseidon

4 Comments:

Blogger Light said...

Adoro passear-me aqui,por vezes só escuto,nem sequer consigo comentar,tal é a grandeza das palavras que sinto na tua escrita,mas hoje...venho só deixar um breve Adeus neste mundo azul que me fascinou tantas vezes...

4:00 da tarde, abril 02, 2007  
Blogger meusolhares said...

Meu caro a "realidade", essa estrutura tangive que nos cerca é na verdade uma gaiola de ferro que nos prende a fenomenos cotidianos, sentir-se preso porém é o primeiro sinal do ser que busca a liberdade. abraços

5:53 da manhã, abril 06, 2007  
Blogger Klatuu o embuçado said...

Passado, presente, futuro... um oceano imenso...

Abraço.

4:34 da manhã, abril 07, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ola
Palavras tão intensas retratam sentimentos igualmente intensos como a solidão.....
Apesar de lindo, este poema, "encarcera" dor e melancolia...parece uma "estrada" sem saída..... mas só para a morte não existe saída, pois como diz o ditado "sempre que se fecha uma porta, abre-se uma janela"...
Quem sabe, olhando bem ao redor ... vai encontrar muitas janelas por onde sair...

Parabens pelo blog, é, muito interessante.
Beijo
Vity

11:52 da tarde, abril 14, 2007  

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