sexta-feira, maio 26, 2006

Lisboa


Lisboa

Lisboa
Paixão ardente
Varrida por brisas
Cheirando a verão
Vagueio pelas ruas
Qual andarilho,

Ando
Paro
Em esquinas
Vendo a história
Sobre a calçada
Em preto e branco,

Varandas
Plantadas ao sol
Ferro forjado
Entrelaçado em sardinheiras
Lençóis secando ao vento
Docemente cálido,

Alfama
Madragoa
Chego ao bairro Alto
Para matar a sede
Com uma Imperial
Irreal,

Noite cai
Volto a casa
Nostalgia e fado
Enchem as ruelas
Que dormem
Junto ao Tejo.

By Lord Poseidon

9 Comments:

Blogger Unknown said...

Não gosto de cidades.
Apesar de estar a viver numa agora...

10:40 da tarde, maio 26, 2006  
Blogger Lord Poseidon said...

Mas Croag mesmo que seja uma Cidade Lisboa é sempre Lisboa

11:06 da tarde, maio 26, 2006  
Blogger Unknown said...

epaaaa...como é que apareceu um segundo comment igual se eu nem apareci por aqui???

Fiquei agora pasmado!

12:57 da manhã, maio 27, 2006  
Blogger Lord Poseidon said...

Foi um erro que eu fiz ao colocar o teu comentário Croag. Mas agora já esta tudo bem.

2:39 da manhã, maio 27, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Que linda declaração de amor, cidades são apaixonantes, são espiritos agregados que formam um turbilhão de sensações, paisagens, aromas, odores e lembranças... histórias... tragédias e vitórias. Belissimo Poema Poseidon!!

8:29 da tarde, maio 27, 2006  
Blogger Lord of Erewhon said...

Até senti o cheiro feminino de Lisboa... belo poema.

3:40 da manhã, maio 28, 2006  
Blogger Lord Poseidon said...

Erewhon, Lisboa é Lisboa sensual, feminina, apaixonada, e por mais cidades que conheca dentro e fora de Portugal, regressso sempre para os seus braços.

4:36 da manhã, maio 28, 2006  
Blogger Luthien Numenesse said...

A minha cidade é a floresta :)
Que lugar mais puro existe? O perfume do eucalipto, a humidade da terra, o toque dos melros sobre a relva...

O teu poema é bonito Lord Poseidon, mas a minha visão de Lisboa é outra...
Muita confusão para mim.

Beijinhos e fica bem! :)

10:49 da manhã, maio 28, 2006  
Blogger Lord Poseidon said...

Luthien Numenesse, a civilização também tem os seus encantos, uma coisa tiras os carros de Lisboa e ela fica a parecer um floresta, e se estivesse debaixo de água seria um paraíso para mim. Mas como não esta tem se de procurar os pequenos tesouros que ela oferece, há sempre um lugar nele (Lisboa) que nos fala ao coração

Fica bem, e beijos de sal

11:14 da manhã, maio 28, 2006  

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